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terça-feira, 27 de abril de 2010

Bilhete único municipal será implantado após licitação de ônibus

Segundo prefeitura, edital será publicado até sexta-feira (30).
Bilhete custará R$ 2,40 e será válido apenas para ônibus.

A Prefeitura do Rio prometeu que até agosto vai anunciar os vencedores da licitação que pretende reordenar todas as linhas de ônibus da cidade. Há mais de 20 anos as empresas operam sem terem sido escolhidas em uma concorrência, o que é proibido pela Constituição federal.

Segundo o prefeito Eduardo Paes, assim que terminar o processo de licitação será implantado no município o bilhete único, inicialmente no valor de R$ 2,40 e válido apenas para os ônibus.

Quem costuma andar de ônibus já ouviu queixas do serviço, como longa espera nos pontos e superlotação.

Reclamações antigas, que podem estar com os dias contados. A prefeitura afirma que, até sexta-feira (30), vai publicar o edital de licitação para todos os trajetos de ônibus do município. E promete anunciar, em apenas três meses, os vencedores de todas as linhas.

O projeto não é novo. Desde os anos 90 prefeitos do Rio tentam redistribuir as linhas de ônibus. Com a licitação, as empresas que ganharam permissão para explorar os ônibus há mais de 50 anos se tornariam concessionárias, com direitos e obrigações contratuais.

“É estabelecido um critério em que você racionaliza as linhas de ônibus, diminuindo esse bate-lata que você tem no Centro da cidade e em áreas da Zona Sul, que é irracional, que torna os custos das empresas mais alto e que faz com que a tarifa seja mais alta”, disse Paes.

Segundo dados recentes da Secretaria municipal de Transportes, Campo Grande, na Zona Oeste, por exemplo, tem 850 ônibus para quase meio milhão de habitantes. Em Copacabana, na Zona Sul, a oferta é quatro vezes maior: são mais de mil ônibus para pouco mais de 150 mil moradores.

Para piorar a situação, há muitos anos, parte da frota da Zona Oeste circula em condições precárias.

“O grande desafio é o poder público conseguir realmente fazer com que a coisa funcione de acordo com a necessidade dos usuários e não obrigatoriamente das empresas. O município tem realmente que aproveitar para racionalizar o sistema e aumentar o controle sobre o serviço prestado”, disse José Eugênio Leal, engenheiro de transportes da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio).

A Rio Ônibus, que representa as empresas que operam na cidade, não se pronunciou sobre as novidades anunciadas pela prefeitura.

Fonte: globo.com

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